Bom dia pessoal :)

Hoje quem vai nos trazer uma palavra é a Ariana Amarante, integrante do MEA (Ministério de Evangelismo e Arte - IBN Cristo Rei). Uma reflexão do coração de Deus à nós sobre Ministério de Artes na igreja, espero que você seja grandemente abençoado assim como eu fui.

Tenham uma ótima semana.

Abraços,

Thays Malta!

Performance X Bastidores

Um ministério de Artes é um ministério de bastidores! 

Mais da metade do trabalho de alguém envolvido com arte para Deus se refere aos bastidores. Os bastidores são aquelas horas e tarefas que a congregação (entende-se almas) não vêem, mas que sem eles (ou com descumprimento para com eles), o que a congregação  viriam seria "performance" lamentáveis. 

O que as pessoas nos vêem fazendo nos cultos, as "performance", é apenas a consumação de um longo e dedicado processo de trabalho, entrega e adoração! Todos os dias que dedicamos amor e servidão a Deus são ofertas de adoração. Até o ministério de Jesus Cristo foi um ministério com mais "bastidores" que "performance". O tempo que Jesus gastou se retirando do meio das multidões para orar e para ensinar, instruir e estar com seus discípulos foi maior do que o tempo que Ele gastou para fazer milagres.

Mas tudo o que Ele fez ou pôde fazer com tanta perfeição porque, como homem, Ele encarou os bastidores. A passagem do jejum, oração e provações no deserto é um exemplo de que precisamos encarrar os bastidores do nosso ministério para sermos aprovados (leia Lucas 4:1-13). Porque cumprir o ministério que nos foi proposto é mais do que cumprir com uma responsabilidade; é agir voluntariamente diante da vontade de Deus, movidos pela gratidão e pelo Amor para com Ele.

Quando não nos sentimos realizados, felizes e em paz com aquilo que temos feito para Deus é porque estamos realizado a "performance", mas não estamos sendo fieis e zelosos com as implicações dos bastidores. Sem encarar os bastidores com seriedade e dedicação o resultado é sempre o mesmo: uma terrível sensação de vazio, insatisfação e esterilidade após uma performance (por mais espiritual e frutífera que ela tenha parecido ser). Não podemos "encenar" para as pessoas e ignorar o olhar de Deus, e pioro mentir e enganar a nós mesmo.

Quando olhamos para uma equipe que está preste a ministrar esperamos, automaticamente, que ela tenha cumprido bem a etapa dos bastidores. A palavra de Deus é clara, fazer as coisas a partir disto: "Todas as vossas coisas sejam feitas com amor" ICO 16:14

O que fazemos para honrar a Deus e o nosso chamado precisa ser feito no fervor do amor.

As pessoas esperam também que a equipe esteja bem, que os membros comunguem, que se tenha paz e unidade, que estejam felizes por estarem servindo naquele ministério. Se não há comunicação, entrosamento, sinceridade e verdade entre os membros de uma equipe, então a derrota é apenas uma questão de tempo. Afinal, se há furos em uma caixa, o amor vaza e logo a caixa se torna inútil e pronta para ser jogada no lixo. O amor precisa ser desenvolvido e cultivado com o tempo, nas experiências dos bastidores. A aparência de unidade e amor gerada apenas durante as performance é apenas máscaras e nenhum fruto pode gerar, senão a indignação no coração das pessoas e a ignorância em nossos próprios olhos (o que pode nos deixar cegos para que não vejamos nossa queda). Se as reuniões/ensaios/comunhão fazem parte dos bastidores de um ministério de arte, então lutar por elas vale a pena! A performance só pode ser frutífera se as tarefas nos bastidores foram encaradas com seriedade. A performance só pode alcançar seu objetivo se nela o amor gerado anteriormente nos bastidores se manisfesta!

Que Deus os abençoe,

Ariana Amarante.